"Não me incomoda o rótulo de galã, isso é o que faço"!

O ator surgido das produções de Cris Morena terá um 2013 pleno com a tira juvenil Aliados e o musical Camila.

É o galã que estremece as adolescentes e causa um verdadeiro alvoroço onde quer que vá. Surgiu do seio de Cris Morena e foi através da série Casi Angeles e da banda Teen Angels que conseguiu se impor como um dos atores mais populares de sua geração.

No último ano surpreendeu com o papel de galã hot em La dueña, a série com a qual Mirtha Legrand retornou à ficção e, no novo 2013, redobrará a aposta protagonizando Aliados (a tira juvenil com a qual Cris Morena voltará a produzir televisão) e liderando o musical Camila, nuestra historia de amor, que dirigirá Fabián Núñez e cuja estreia se espera para abril.

Em uma conversa com LA NACION, Juan Pedro ou "Peter" Lanzani, o menino de bairro amante do rugby que tornou-se, quase por acidente, em ator e cantor, repassa seu começo e fala sobre a experiência de trabalhar junto a Cris Morena, sobre sua crescente popularidade e sobre os desafios que depara neste novo amo.

Como você chegou à TV? 
Há alguns anos, estava jogando futebol na praia com meus amigos e veio uma senhora, me pediu para tirar uma foto com alguns garotos, tipo para comparar alturas e idades. Me pediu o número da carpa e na semana falou com meus pais para que fizesse a campanha de uma marca de roupa para crianças. Lhe dissemos que sim. Fiz a primeira campanha, fiz a segunda e já na terceira a roupa não me entrava [ri]. Uma tarde, em casa, estávamos tomando chá com mamãe e meu irmãozinho, o telefone toca e dizem a mamãe: "Te ligo do casting de Cris Morena. Queremos fazer uma prova com seu filho". Primeiro veio Chiquititas, daí fiz Casi ángeles e Cris já começou a me representar. A partir daí não parei, graças a Deus.

Houve um momento em que você se deu conta de que não era algo tão acidental e de que realmente queria ser ator? 
Sempre a ideia me interessou, mas em Casi Angeles encontrei uma vocação. Me dei conta de que eu gostava muito e de que havia resignado um monte de coisas por isto. A verdade é que eu tinha que continuar ou ou pegar o volante e fazer outra coisa. E comecei a continuar mais e a prestar muita mais atenção a outras coisas.

Sua formação começou com as oficinas de Cris? 
Sim, não pude ir muito às oficinas porque fiquei em matérias [ri]. Mas em Chiquititas tivemos um coach atoral e em Casi Angeles também. Sou formado por ela.

À medida que aumentaram as responsabilidades em seu trabalho, em que lugar o esporte ficou? 
O esporte ficou aqui, tento jogar. O rugby é super forte e se chego a me machucar e depois tenho que fazer um show, é meio complicado. Mas tento jogar futebol ou ás vezes tênis. Adoro esportes. É um hobby que não quero deixar nunca.

Como você se dá com tanta popularidade? 
Tento levá-lo como parte disto. Me encanta que as pessoas estejam em cima e, de fato, mais além de minha família e meus amigos, os primeiros em me apoiar quando tenho que tomar uma decisão importante são os fãs. São os que estão sempre, os que vêm me ver.

O que mais te surpreende de suas fãs? 
Que estejam em todos os lados, ou que, de repente, eu estou fazendo algo e me fixo agora e tuitam que estou em uma entrevista para LA NACION. São super stalkers. Mas é bom porque eu audiciono para algo e me fixo no Twitter e me dizem: "Vai ser namorado de tal" [ri]. O têm claríssimo.

Por quê te interessou fazer La dueña
Porque me pareceu um desafio pessoal muito grande. Me propôs "Nachito" Viale, com quem me dou incrível e senti que tinha que aceitar para mostrar outra coisa que tinha. Além disso, com esse elenco, senti que tinha que ir como uma esponja e absorver tudo o que podia. Aprendi muito. Fui ter um ano de trabalho bom e fui com meu objetivo mais que cumprido.

Te deu medo de que significasse talvez perder alguns de seus seguidores mais jovens?
Não, porque meus seguidores também cresceram muito. Podiam optar por sim ou por não, e a verdade é que optaram por vê-lo. O personagem teve alguma que outra cena que era muito diferente do que era o personagem de Casi ángeles, mas tinha um lado infantil dentro.

Ficou nervoso ao trabalhar com Mirtha?
Sim. Sempre, mas a verdade é que é divina. Comigo sempre se portou muito bem. Vinha com as cenas lidas e tinha escritas todas as coisas que queria mudar. Uma divina.

Agora volta a trabalhar com Cris em seu esperado retorno... 
Sim, vai ser a volta dela, que é algo muito esperado, com um projeto que vai explodir a cabeça de todo mundo.

Pode adiantar algo? 
Não muito, vai se chamar Aliados, vai ser super musical. Já há uma oficinas com jovens que cantam e são impressionantes. Seguramente, vai ter disco e teatro também. É como uma mistura meio rara entre o céu e a Terra, mas só posso te adiantar até aqui.

Também vai fazer o musical Camila. Tem a ver com uma nova direção que quer tomar em sua carreira? 
Não sei se tem a ver com outra direção. Eu terminei de gravar La dueña em junho e comecei totalmente com o canto, tendo aulas duas vezes por semana com um professor que é um fenômeno. E me encontrei com o que queria, colocar muito as pilhas para melhorar no canto. Nos colocamos o objetivo de audicionar para comédias musicais. Fiquei em duas: em Camila e em Los locos Addams. Vou fazer Camila; Addams lamentavelmente não posso, porque o tema de fazer a novela implica fazer teatro nos mesmos horários.

Em Camila vai ter que enfrentar um protagonismo junto a Natalie Pérez, muito reconhecida no gênero musical... 
Vai ser espetacular. Eu já estou trabalhando os temas com meu coach e vou trabalhá-los com Gerardo Gardelín, que é o diretor musical. Quando fiz a prova com Natalie não podia acreditar o que cantava essa garota. De repente tirou um vozerão e disse: "Bom, vou ter que colocar as pilhas". Vai ser algo diferente. A história é incrível. É nossa história de amor, é a historia de amor argentina. É nosso Romeo e Julieta.

Geralmente há certo preconceito com os artistas que surgem da estrutura de uma produtora de grande escala como a de Cris Morena. Te preocupa isso? 
Eu acho que há um estereótipo completamente equivocado. E pode falar com qualquer pessoa que tenha trabalhado com Cris Morena que vai te dizer que é impressionante o que faz. Obviamente, como é tal o boom, há gente que pensa: "Estes jovens acham que fizeram um filme como Darín e não chegam nem aos seus pés". É obvio que não chego nem aos pés de Darín, porque me faltam anos e anos. O estereótipo sempre existe. As pessoas sempre vão dizer "os meninos mimados". Mas tenho 22 anos e espero ter uma carreira pela frente e tenho que continuar remando, vou continuar remando. Eu tomei o exemplo de alguém de fora que para mim foi super interessante. O menor dos Jonas Brothers há pouco tempo protagonizou Os miseráveis. E foi impressionante. O moleque foi, planejou e mandou muito bem. É uma maneira de dizer: "Estou buscando ser um cara completo". E eu tentei copiá-lo. Por agora, passei em uma audição. Vou tentar ter um ano forte e demonstrar que por mais que eu esteja fazendo um programa de Cris Morena, e amo fazê-lo porque é um produto excelente, posso fazer também outras coisas.

Os Teen Angels foram uma longa viagem do qual você ainda está descendo? 
E nunca vou descer. Eu uma vez tuitei: "Fui, sou e sempre vou ser um Teen Angel". Para mim, essa banda marcou a minha vida. Recorremos o mundo, conhecemos um monte de gente, gravamos discos, ganhamos prêmios, fizemos shows. Vimos o que é sentir um fã, como quando eu vou ver minha banda favorita, The Kooks. É um furação impressionante. São experiências que não vamos esquecer nunca.

São amigos entre vocês?
Sim, totalmente. De fato, tentamos nos ver uma vez por semana e, se não é possível, uma vez por mês.

Você gostaria de fazer cinema? 
Sim, adoraria. Tive conversas, fui a um casting uma vez. Não consegui, mas logo conseguirei.

Em quê você acha que tem que melhorar? 
Em tudo. Musicalmente, no canto, sinto que me falta muito. E na atuação é questão de soltar o medo e começar a ousar. Tem que continuar aprendendo.

O que deseja para seu futuro?
A nível pessoal, seguir estando tão centrado como estou. Seguir estando com minha família. No caminho, talvez encontrar algum amor. Sou super pro casamento, filhos, tudo. Mas ainda não me tem chegado. Sei que vão começar a vir filas, mas quero tratar de seguir encontrando a felicidade e, profissionalmente, seguir crescendo, trabalhando aqui ou fora.

Te incomoda por momentos o rótulo de galã? 
Não, para nada. Está bom. Faço isso. Basicamente atuo e tento conquistar as pessoas.

Com os jovens de sua idade você teve problemas por sua fama e seu trabalho?
Quando pequeno, sim. Tinha muitos problemas. Eles não gostavam nada. Queriam me matar, queriam me agarrar a socos sempre [ri]. E hoje em dia me acontece que com os que sempre tinha rixa, tenho o melhor relacionamento.

O que acha que seduz de você? 
Que me mostro como sou. Sei que tenho muitíssimas coisas pela frente para trabalhar e não acho que "já está bom" só porque duas ou três coisas que fiz estiveram mais ou menos boas.
Texto e foto: LaNacion.com

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